Secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural sensível ao alargamento da Reserva Botânica de Loendros

O Secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, Daniel Campelo, deslocou-se na passada sexta-feira, dia 29 de junho, a Vouzela, para visitar a Reserva Botânica de Cambarinho, na freguesia de Campia.

O Município de Vouzela pretende dar dimensão àquele espaço, através da criação de uma área protegida de âmbito local, que irá possibilitar o alargamento da área total da reserva dos atuais 23 hectares para 412, considerando assim toda a área do concelho onde cresce o Loendro.

Solicitação aceite pelo Secretário de Estado, Daniel Campelo, que em conferência de imprensa mostrou estar disponível para a ampliação. “Da minha parte, a autarquia terá o meu apoio, motivação e empenho para que seja bem sucedido o projeto que visa a preservação do valor botânico e da biodiversidade dos loendros”, sublinhou o governante.

Em análise esteve também a construção da Barragem de Portovelha, um projeto há muito ambicionado pelo concelho e que irá permitir criar uma área de regadio de 400 ha beneficiando os agricultores de Paços de Vilharigues, Ventosa e Cambra.

Telmo Antunes, presidente da Câmara de Vouzela, classificou a visita do Secretário de Estado de muito positiva. “Em perspectiva estavam duas questões de impacto local e tivemos por parte do Eng. Daniel Campelo um sinal positivo para a sua resolução, muito embora a construção da Barragem de Portovelha seja uma questão financeira, não havendo disponibilidade por parte do Governo nesta matéria, mas poderá haver encaminhamento em termos de fundos comunitários”, referiu o autarca.

“É um investimento que vou tomar na minha preocupação, porque se trata de um projeto que tem potencial, não sendo só exclusivo de regadio, e à luz da possibilidade de enquadramento orçamental, que neste momento, como é sabido, tem uma margem muito curta”, justificou Daniel Campelo.

Segundo o governante, a autarquia terá que encontrar, dentro do quadro de instituições interessadas, a entidade promotora desse empreendimento para depois “a enquadrar nos programas de financiamento, nomeadamente o Proder”, concluiu Daniel Campelo.

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